MARÇO
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1852. Chega a Santiago de Cuba, proveniente de Gibara e Holguin, para presidir às cerimónias de Páscoa.
1856. Escrevem-lhe os missionários de Vic, quando são informados do atentado. Recebe a carta, no final do mês de maio.
1857. Ordena ao P. Paládio Curríus que suspenda, por agora, as despesas na quinta-escola de Porto Príncipe.
O AUGE (1906-1922)
AS MISSIONÁRIAS CORDIMARIANASO Instituto foi fundado na cidade do México, em 19 de março de 1921, pela senhora Cármen Serrano e Rugama, uma mulher humilde, com um grande amor a Deus e ao Coração de Maria, que tinha recebido a inspiração, em 1913; e pelo P. Julião Colell, varão intrépido e tenaz e sacerdote modelar da Congregação. Eram ambos incansáveis catequistas e deveras zelosos pela glória de Deus. A missão do Instituto consistia em transmitir a mensagem evangélica, com grande e ardente zelo, a todos aqueles que dela necessitassem, especialmente aos mais humildes: camponeses, indígenas, prisioneiros, deficientes; de preferência, às mulheres, jovens e crianças, através da catequese, da educação e dos meios de comunicação social. A espiritualidade da Congregação estava centrada na espiritualidade de Santo António Maria Claret, vivida e experimentada pelos fundadores. Caracterizava-se por uma profunda intimidade com o Coração de Maria, a fim de aprender dela a viver a intimidade com o Senhor, seguindo Cristo Missionário, que se oferece, como hóstia viva, ao Pai.
Francisco Benavides e Navarrete
Bispo de Zaragoza (1810-1895)
Baeza (Jaén, Espanha). Estudou em Salamanca e Granada. Tomou o hábito da Ordem de Santiago, em 1834, e foi ordenado sacerdote, em 1836. Foi reitor do seminário, em Baeza, e depois arcebispo de Jaén e reitor de Córdova. Foi consagrado bispo de Siguenza, em 1858, nas Comendadoras de Santiago, em Madrid. Foi Patriarca das Índias Ocidentais e Cardeal, com o título de São Tomás, em Parione. Mais tarde, em 1895, foi nomeado Bispo de Saragoça. O seu testemunho sobre a santidade de Claret foi o seguinte: Os hábitos deste pontífice tão distinto ombreavam com o dos primeiros cristãos. Filho de pais modestos, nunca negou a sua origem, apoucando-se quando as dignidades o elevavam; assim, a sua humildade cresceu na proporção de sua alta hierarquia, libertando-se de tudo quanto fomentava a grandeza humana, e buscando persistentemente o desprezo de si próprio. Educado no santo temor de Deus, procurou servi-l‘O eficazmente, obedecendo alegremente à sua santa lei.
Os diversos objetos de devoção
O facto de possuir autorização para benzer imagens, medalhas, terços e escapulários, revelava-se igualmente um meio muito eficaz para incrementar a piedade dos fiéis. Benzia-os, a partir do púlpito, quando vinham à minha procura e mos traziam em data marcada. Isso contribuía para que se animassem, aumentava-lhes o fervor, e recebiam uma recordação piedosa da missão e do que se dissera e se levara a efeito durante a mesma. (Aut 338).
PARA REFLEXÃO PESSOAL
- Qual é a tua atitude, em relação à piedade popular e à religiosidade?
- Esforças-te por evangelizar, com paciência e compreensão, aqueles que são simples, na sua fé?
- De que meios populares lanças mão, para evangelizares os fiéis? A religiosidade popular traz consigo valores, como o sentido da comunidade, da festividade, do simbolismo.
- Apercebes-te disso?
“Ser seduzido por Deus constitui realmente um convite a morrer, a abandonar-se e a se render. Deus está a chamar-nos, a cortejar-nos. Para entrarmos num novo relacionamento e aprofundarmos a relação, temos de morrer ao nosso passado e à nossa identidade, tal como a conhecemos” (Paul Coutinho).